Conceito de Marketplace ganha fôlego dentro das modalidades de vendas online, beneficiando tanto lojistas quanto consumidores
Por Luiza Alencar
Já imaginou “passear” por um shopping center, escolher produtos dos mais variados segmentos em um mesmo ambiente e comparar preços antes de concluir a compra usando o celular, tablet ou computador? É o que dá força ao conceito de Marketplace, que nada mais é do que uma loja virtual, na qual são vendidos bens e serviços. Em um espaço único, pode-se encontrar livros, perfumes, cosméticos, vestuários e produtos artesanais de várias marcas e empresas.
Entre as vantagens para os empreendedores está a redução dos custos para a construção da loja virtual e o marketing inicial da marca. Isso significa aumento da visibilidade dos produtos e menor investimento para alavancar as vendas. “Reforçar as vendas sem o peso de um investimento inicial em uma loja virtual solo é um dos benefícios. Entretanto, até mesmo para quem já possui um e-commerce individual, é importante continuar abrindo canais de venda. Desta forma, estar presente em um marketplace é positivo”, explica Conceição Moreira, analista do Sebrae-PE. Com uma plataforma pré-estruturada e regras próprias para cada site, os marketplaces estão cada vez mais populares. Mercado Livre, Submarino, Elo7, Enjoei e Tanlup são algumas das opções de comércio eletrônico agregador, tanto para clientes quanto para lojistas.
A artesã Sílvia Ribeiro (na foto acima, à direita), que há cerca de um ano comercializa pinturas em garrafas de vidro, optou se cadastrar em um marketplace, com foco no trabalho criativo. A escolha se deu pelas vantagens quando comparados os valores e os benefícios. “O custo inicial de uma loja virtual era fora da nossa realidade. O Tanlup nos deu a oportunidade de comercializar nosso produto com facilidade, praticidade e por um custo muito baixo, sem que precisemos contratar alguém para gerir nossa loja”, anota.
Já para Fernanda Paulino (na foto acima, à esquerda), professora de dança, que desde 2013 produz e vende roupas em malha de dança flamenca, a iniciativa de participar surgiu após conhecer uma empresa pernambucana de acessórios autorais que comercializava as suas peças neste tipo de plataforma. “Como o conceito deles batia com o que pretendia com uma loja virtual, resolvi começar e montar a minha. As facilidades de montar a loja, de personalizá-la e gerenciá-la são atrativos”, sublinha a empreendedora. Para Fernanda, a “rede é muito boa para principiantes em vendas online”.
Mas gerenciar bem a sua loja virtual vai além de seguir as regras e direcionamentos da plataforma de marketplace escolhida. É preciso conhecer e entender o seu público-alvo e oferecer um serviço de qualidade. “Os clientes estão buscando conveniência, rapidez e experiências positivas de compra e de consumo”, ressalta a analista do Sebrae-PE Conceição Moreira. E se tratando de uma loja virtual é imperativo ofertar um excelente atendimento, com respostas rápidas e adequadas para cada meio de comunicação, canais de atendimento em pleno funcionamento, informações devidamente registradas e claras para o entendimento dos consumidores.
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