Promovido pela Fecomércio-PE, encontro aconteceu dia 24 de maio, na Faculdade de Ciências de Timbaúba, e reuniu empresários da região
Timbaúba recebeu, no dia 24 de maio, empresários e novos empreendedores para o Fórum de Debates “Cenários Econômicos para 2016”. Com a casa cheia, o objetivo do evento foi estimular os donos de negócios a enfrentarem os desafios e se renovarem para conseguirem se adequar às novas formas de mercado e a realidade atual da economia.
Na abertura, a diretora executiva do Instituto Fecomércio-PE, Brena Castelo Branco, conversou com o público sobre a importância de debater temas como os desafios que apareceram devido à conjuntura econômica do Brasil e Pernambuco. Dando continuidade, a economista da Ceplan e consultora da Fecomércio-PE, Tania Bacelar ministrou palestra sobre esse cenário atual e as oportunidades que os empresários terão na Mata Norte. Para contextualizar, a economista detalhou todo o histórico do país e do estado. Além disso, abordou ainda o desenvolvimento recente de Pernambuco e os avanços da região do entorno de Timbaúba.
“É inegável que estamos em uma crise, mas quando olhamos os números, vemos que é possível tirar o Brasil dessa situação. Na década de 80, por exemplo, a situação econômica era muito mais grave, mas em paralelo, o ambiente político era favorável, o que não acontece nos dias de hoje. Então, essa crise econômica e política, juntas, geram uma instabilidade e faz com que os empresários não queiram investir”, destacou Tania. Apesar disso, para finalizar, a economista alertou a importância das empresas investirem, mesmo em uma conjuntura difícil.
Para debater com os empresários presentes, mesa comandada por Tania Bacelar, Raquel Tabatchnik, da DIP Consultoria e André Farias, da LIDE Futuro Pernambuco. No diálogo, assuntos como o comportamento do empresário, proatividade no mercado e a importância do protagonismo empresarial diante a crise foram os principais abordados. Segundo André, é importante desenvolver uma rede de relacionamento para o fortalecimento dos negócios. “A conjugação no plural é a única possível para a consolidação de projetos em longo prazo”, alertou.
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