Dois em cada três brasileiros entre e 25 e 35 anos planejam empreender, segundo levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Os dados da pesquisa GEM 2016 corrobora com este número e afirma que a incidência maior de empreendedores em potencial está na faixa de 25 a 34 anos. Esses números reforçam a percepção de que a população mais jovem é mais disposta a correr os riscos ligados à prática empreendedora. Para incentivar o empreendedorismo entre os jovens, a Assembleia Legislativa de Pernambuco aprovou recentemente o Dia Estadual do Jovem Empreendedor. A data de comemoração escolhida foi o dia 7 de março.
Segundo a diretora do Instituto Fecomércio-PE, Brena Castelo Branco a data robustece a necessidade de preparar os jovens para esta nova forma de trabalho e para as novas exigências do mercado. “É importante a inclusão no currículo das Escolas Técnicas e Universidades aulas de empreendedorismo, apoio a empresas juniores e a programas de fomento ao empreendedorismo que possam despertar e desenvolver o potencial do jovem como agente transformador das suas decisões de vida, tanto no âmbito pessoal como profissional”, destacou.
A coragem de empreender deve vir atrelada à capacitação. De acordo com a pesquisa Perfil do Jovem Empreendedor Brasileiro, realizada, realizada pela Confederação Nacional dos Jovens Empresários (CONAJE), 86% não se prepararam para empreender. “É preocupante esses dados pois para se manter é preciso se capacitar. O Dia Estadual do Jovem Empreendedor vai reforçar essa necessidade”, disse Brena Castelo Branco.
A Fecomércio-PE, por meio do Instituto Fecomércio-PE e em parceria com o SEBRAE vem trabalhando o desenvolvimento da cultura empreendedora desde 2009 através do Programa de Formação Empreendedora – FORME. A metodologia conjuga a teoria e prática como forma de reflexão crítica e consequentemente, uma possibilidade de renovação na sua postura pessoal e profissional dos jovens. Os conteúdos trabalhados pelo Instituto Fecomércio-PE dialogam com a premissa básica de que tendo como eixos centrais os comportamentos empreendedores, os pilares da autoestima e a estruturação de um plano de negócio, é possível estabelecer elos de identificação que permearam o trabalho e assim atingir grande êxito nos resultados.
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