Gargalhadas, autorreflexão, euforia, musicalidade e lágrimas. Foi esse o conjunto de sensações que deu o tom do encerramento (em grande estilo) do XV Congresso Internacional de Tecnologia na Educação, na tarde desta sexta-feira (22), com a palestra “Se amando como educador: a importância da autoestima na prevenção de doenças e na qualidade de vida”, comandada pelo psicólogo paraibano Rossandro Klinjey.
Para o escritor, o atual contexto social-histórico em que vivemos, ancorado no conceito de modernidade líquida, traz consigo elementos que comprometem a saúde mental do ser humano, inviabilizando uma qualidade de vida para si e para os outros. “Muito mais do que transmissor de conhecimento, nós, professores, somos instrumento de relacionamento com os alunos. Se tivermos uma postura negativa sobre nós e nossa profissão, não conseguiremos explorar todo o potencial e conhecimento para exercermos o nosso papel”.
Mas como virar o jogo, garantido um bem-estar para si e para quem nos relacionamos? Reconhecer nossas fragilidades e acreditar em si como ser humano, evitando comparações com os outros. “Somos o resultado das expectativas que temos de nós mesmos e do quanto acreditamos em nosso potencial. Existe uma dignidade naquilo que somos que é apagada quando tentamos ser o que os outros são. Esse sentimento de comparação nos deixa infelizes”.
Outros aspectos a serem desenvolvidos são o ato de perdoar, não guardando ressentimentos, e de ser grato àqueles que passaram por nossas vidas, ofertando um repertório de experiências que nos engrandecem enquanto seres humanos. “Só um sentimento pode superar a dor da separação, a gratidão. Agradecer às pessoas sem as quais não seríamos quem somos. É da necessidade de mudança dessas realidades que emerge a importância do amor próprio na construção de um ser humano saudável e de um profissional capaz”, concluiu antes de se despedir, arrancando de mais de 3 mil crongressitas aquele “ahhh” característico de quando uma boa palestra termina.
Leave a Comment