O Índice de Consumo das Famílias (ICF) pernambucanas, indicador que tem como objetivo antecipar o potencial de vendas do comércio, quebra uma sequência de três meses consecutivos de melhora e volta a cair. O indicador saiu de 72,2 em fevereiro pontos para 70,9 pontos em março de 2017, no mesmo período do ano anterior a pontuação estava em 77,1, o que revela uma piora mensal e anual na percepção das famílias.
Vale destacar que o ICF se encontra a 20 meses na zona negativa, abaixo dos 100 pontos, mostrando que a recuperação da confiança deve demorar a voltar a zona positiva. O resultado é bem distinto quando se analisa a faixa de rendimento, com as famílias com renda acima de 10 salários com confiança positiva (114,6 pontos) e famílias com renda abaixo de 10 salários com elevada desconfiança (66,7 pontos).
Na avaliação dos pernambucanos, os únicos subíndices com confiança positiva é o emprego atual e a renda atual, ambos com 104,4 pontos, ante 101,8 do mês anterior. Vale destacar que o resultado contrasta com a atual taxa de desemprego do estado que se encontra acima da média nacional. Os demais subíndices se encontram com avaliação negativa, sendo o mais mal avaliado o nível de consumo atual e a perspectiva para o consumo, mas que pode melhorar com dois acontecimentos importantes: o primeiro é a queda brusca da inflação e o segundo o início de redução da taxa básica de juros, a primeira pode contribuir não impactar tanto o orçamento das famílias em meio a um elevado desemprego e a segunda a aumentar a oferta de crédito.
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