A Fecomércio-PE lançou, na manhã desta quarta-feira (1/2), a Agenda do Comércio 2017, o documento traz uma análise do contexto econômico em relação ao desempenho do comércio em 2016 e as perspectivas para 2017. Entre os pleitos dos empresários, a reforma tributária é considerado um dos mais importantes, sendo a carga tributária apontada como um grande entrave para o comércio de bens, serviços e turismo.
Segundo o levantamento feito pelo Instituto Fecomércio-PE em parceria com a Ceplan consultoria, outro ponto levantado pelos lojistas é a segurança. Para os entrevistados, é preciso investir mais em policiamento ostensivo em áreas comerciais, criando um ambiente mais seguro para o desenvolvimento dos negócios. Além disso, o empresariado aponta também que o governo municipal deve investir mais em mobilidade e controle do tráfego em regiões de grande concentração de comércio e serviços.
De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio-PE, Sesc, Senac-PE, Josias Silva de Albuquerque, a Agenda do Comércio 2017 tem o objetivo de pautar os governos federal, estadual e municipal no que tange o desenvolvimento do segmento. “Nossa intenção é contribuir para que os governos tenham subsídios para solucionar problemas, além de trazer para o empresário a conjuntura atual para que ele possa planejar os seus negócios”, enfatizou.
Durante o encontro, a economista da Ceplan Tania Bacelar trouxe detalhes do cenário econômico de 2016 e o que o empresário pode esperar para este ano. De acordo com a economista, 2017 ainda será um ano difícil. No entanto, o Brasil demonstra que está saindo da recessão. “A crise econômica brasileira é influenciada diretamente pela crise política, que traz incertezas. A instabilidade política hoje é uma variável econômica para o Brasil. O País precisa se posicionar e se perguntar qual o rumo quer tomar”, disse.
A Agenda do Comércio traz além de um panorama econômico, ações importantes pautadas pelos empresários. Segundo a diretora executiva do Instituto Fecomércio-PE, Brena Castelo Branco, os pleitos vão além de propostas para os governos, trazem ações que o próprio empresariado deve tomar. “Entre as iniciativas que eles julgam que precisam tomar, encontra-se a qualificação. É muito positivo ver que o próprio empresário possui a consciência desta necessidade”, afirmou.
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