Goiana, na Zona da Mata Norte, vem recebendo nos últimos anos investimentos de vários setores da economia e se tornou um polo importante para os setores como o automobilístico e farmacêutico. A chegada de grandes empresas, traz também novas demandas e oportunidades de negócios nos setores do comércio e de serviços. Com o intuito de identificar essas novas potencialidades na economia da cidade e da sua região, a Fecomércio-PE em parceria com a Ceplan, realizou estudo sobre os aspectos relativos aos novos investimentos. Os detalhes desse levantamento foi apresentando a autoridades e a população, no dia 10 de abril, no Sesc Ler Goiana. O ministro Armando Monteiro Neto, o presidente do Sistema Fecomércio-PE, Josias Albuquerque e o prefeito de Goiana, Fred Gadelha, fizeram a abertura do encontro.
“Nosso objetivo é viabilizar o aproveitamento das oportunidades para uma maior inserção das empresas pernambucanas nas cadeias produtivas que chegam ao Estado. Goiana antes tinha uma fábrica de tecido e suas usinas. O cenário econômico é outro. Precisamos aproveitar as oportunidades e as pessoas precisam mudar suas visões ou partirem para outras atividades. É preciso se modernizar”, destacou Josias Albuquerque.
O ministro de do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro Neto, enfatizou que o País já passou por diversas crises ao longo da sua história e saiu de todas fortalecido. “É verdade que estamos em um momento difícil de reorganização, mas esse País é feito por otimistas que driblam dificuldades e crescem. Vamos renovar nossas esperanças no Brasil e e em Pernambuco. No Brasil, os pessimistas estão sempre condenados a perder”, disse.
A economista Tânia Barcelar, durante sua explanação, apontou os principais segmentos da do comércio e de serviços que podem ser potencializados com a chegada dos grandes investimentos em Goiana. “Existe um estímulo que vai vir para economia dessas cidades, que está ligado diretamente às atividades que estão chegando. Produção de vidro plano, produção de automóvel, produção de fármacos, essas atividades estimulam demandas e empregam gente. Gente que ganha salário, vai ao salão, vai fazer feira, é isso que chamamos de efeito renda. Ou seja, aquelas novas atividades estimulam outras, para além da sua cadeia produtiva”, esclareceu a economista Tânia Bacelar
A pesquisa, que abrangeu 14 municípios de Pernambuco, situados em um raio de 60 quilômetros de Goiana, contemplando Abreu e Lima, Paulista, Aliança, Araçoiaba, Camutanga, Condado, Ferreiros, Igarassu, Itaquitinga, Itambé, Itapissuma, Itamaracá e Timbaúba, é qualitativa e visa apoiar empresários do comércio, serviço e turismo.
O fórum, que é uma continuidade da atuação do Sistema Fecomércio-PE no debate de temas relacionados ao segmento do comércio de bens, serviços e turismo na região, contou com a participação também do diretor superintendente do Sebrae Pernambuco, Oswaldo Ramos, Sebrae, Adaulto Duarte, diretor de recursos humanos do polo automotivo Jeep, representantes do Senac e Fiepe.
Clique aqui para conferir o levantamento
Leave a Comment